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Este espaço, aberto pela equipa Coordenadora da Biblioteca da Escola Secundária de Castelo de Paiva, destina-se a partilhar opiniões, experiências e aspirações, que permitam melhorar o trabalho desenvolvido no âmbito das Bibliotecas escolares.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Os Nossos Amigos Livros


Os livros são, geralmente, postos de parte pelos jovens, com as desculpas do costume:
– Não tenho tempo! Não tenho dinheiro! … - e assim fintam este tema.
No entanto fazem mal. Os livros são a melhor companhia e o melhor conselheiro de quem precisa. Não me venham dizer que não precisam de um amigo, um conselheiro, de vez em quando!
Numa comparação pouco usual, podemos dizer que os livros são como o chocolate… Depois de começar a ler, não conseguimos deixar de “devorar” as páginas e ficamos tristes, quando acaba a história.
Cada livro tem a sua história e a sua moral, os seus conselhos e as suas aventuras. Cada livro é único! Por isso é que nunca me canso de ler. Além disso, de cada livro que me passa “debaixo do nariz” eu aprendo mais um bocadinho. E é de migalhas que se faz o pão! Por isso acredito que a nossa inteligência, que não está formada, quando nascemos, vai sendo desenvolvida, ao longo da vida, e se vai enriquecendo aos bocadinhos.
Para mim, ler é um dos passatempos favoritos. Desenvolve o “músculo cerebral” e é muito divertido. É daquelas coisas que quanto mais fazemos, mais queremos fazer!
Dou um conselho a todos os jovens, como eu: leiam o mais possível, pois ler “faz bem”. Eu sei que há coisas mais interessantes à nossa espera: as consolas… o futebol também soa entre os passatempos, meus preferidos! Mas façam um esforço… Não há melhor exercício psíquico do que a leitura, que, para além de ser viciante, enriquece a nossa cultura geral e a nossa experiência.
Os livros só têm uma contra-indicação: quanto mais intensamente vivermos a história, mais sentimos a falta dela, quando acabamos de a ler. Ficamos ansiosos para começar outra que nos ajude a esquecer a anterior. É um ciclo vicioso do qual dificilmente alguém sai, depois de estar dentro. Claro que é um ciclo vicioso saudável… Aconselho a todas as pessoas. Ler faz bem aos jovens de todas as idades. É importante que todos leiam para manter este espírito juvenil sempre actual.
Amigos, desejo-vos uma boa leitura! Saibam desfrutar de todas as migalhinhas presentes em cada livro. Assim, a pouco e pouco, através da leitura e do convívio com as outras pessoas, conseguem construir a vossa personalidade.

Pedro Correia – 10.º B, Escola Secundária de Castelo de Paiva

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um Homem!
Era o dia 12 de Outubro de 1936. O Salão Nobre da Universidade de Salamanca estava repleto. As mais altas patentes militares e dmais autoridades franquistas, ali, se juntaram, com suas esposas, ao general Franco e sua esoposa.
Celebravam o dia da raça.
Pouco antes Frederico Garcia Lorca tinha sido fuzilado.
O reitor da Universidade era, então, o mais prestigiado dos pensadores espanhóis e grande amigo de Lorca: Dom Miguel de Unamuno.
A dada altura, o general Millán As-tray tomou a palavra. E começou a sua alocução amaldiçoando os "bandos de republicanos ecomunistas" que se opunham a Franco, intitulando-os de "câncer espanhol". Prometeu raivosamente qu o fascismo"exterminaria aquele cancro, passando-os a todos pelas armas". terminou a sua alocução com um "Viva la Muerte!"
O reitor, escutando aquele slogan desvairado que enaltecia a luta contra avida, ergueu-se. Voltando-se para o genaral Astray, disse-lhe que não podiria permitir qure fossem, uma grande parte dos espanhóis, vilipendiados na sua presença. E também não aceitaria que, em plena casa da sabedoria, viessem aclamar a morte, com um "brado necrófilo e insensato".
Atribuiu aquele desvario todo ao facto do general ser um ignorante destituído da "grandeza moral de Cervantes".
Ao escutar as derradeiras palavras do reitor, o general Astray, furioso, de pé, fazendo a saudação fascista, bradou:"abajo la inteligencia", complementando com um "Viva la muerte".
O reitor virou-se novamente oara elee, sem poder conter a indignação, disse-lhe: "Este é o templo da inteligência. E eu sou o sacerdote mais alto. Sois vós que profanais este sagrado recinto. Vencereis, porque possuís a força bruta. Vencereis, mas não convencereis, porque para tanto vos falta a razão, o direito e o poder moral".
No meio de um silêncio constrangedor daquela mulltidão uniformizada, que repentinamente emudecera, o Reitor retirou-se do Salão.
Passados pouco mais de dois meses, a 31 de Dezembro desse mesmo ano de 1936, detido, humilhado, na maior tristeza, morria também, tal como Frederico Garcia Lorca às mãos do fascismo, este outro poeta e figura de maior grandeza moral e de prrestígio mundial: Dom Miguel de Unamuno!
Hoje evocamo-lo, com profunda emoção!
José Silva - Porto

março 15, 2006  
Blogger Elisabete Carvalho said...

Um exercício interessante com intuito de aferir a importância do livro, ou o conceito de livro, poderá ser a aplicação da tabela que a seguir apresentamos a ser aplicada quer a alunos, quer a professores ou em geral à comunidade educativa. Experimentem pois para além de divertido é muito pedagógico.


Tendo em conta o conceito de LIVRO, pense numa palavra que o caracterize, seguindo as letras do alfabeto.

EX:

fazer uma grelha (aqui não dá para colarmos tabelas)que comtemple as 23 letras do alfabeto e para cada letra referir uma palavra que caracterize o LIVRO.
Este exercício aplicado no âmbito de grupo é interessante pois possibilita o debate. Pode ser aplicado em sala de aula, mas também pode ser aplicada na BE utilizando-se para isso uma folha de papel de cenário colocada num placard, onde os utilizadores da Biblioteca Escolar, poderão colocar a sua participação. Depois de feito o tratamento dos dados recolhidos, poderá ser discutido em pedagógico com a finalidade de aferir a importância do livro para a comuniadde educativa. Poderá este exercício ser aplicado a outras palavras que não o livro pois depende da imaginação de quem o quiser usar.
Bom trabalho e muitas leituras, pois os livros permitem-nos "zarpar"= voar.
Elisabete Carvalho

maio 02, 2007  

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